Apoio à Descarbonização da Indústria
PRR
Incentivos
Encerra a 29 de Julho
O que é
Contribuindo para a transição climática da indústria portuguesa apoiando a introdução de soluções inovadoras e a sua competitividade, o “Apoio à Descarbonização da Indústria visa alcançar maior neutralidade carbónica para o sector, promovendo a transição energética por via da eficiência energética e do apoio às energias renováveis.
A quem se destina
São elegíveis, individualmente ou em consórcio:
1. Empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica, do setor da indústria, com CAE nas categorias B – Indústrias extractivas e C – Indústrias transformadoras;
2. Entidades gestoras de parques industriais cujos investimentos possam impactar a redução de emissões de gases de efeito de estufa nas empresas do setor da indústria instaladas
Operações elegíveis
O apoio destina-se aos projetos de:
1. Processos e tecnologias de baixo carbono na indústria – Introdução de novos processos produtos e modelos de negócio inovadores ou a alteração de processos visando a sua descarbonização e digitalização, incluindo tecnologias e soluções limpas e inovadoras de baixo carbono que promovam o uso eficiente dos recursos e a sua circularidade, incluindo:
a) simbioses industriais, potenciando a sustentabilidade e a resiliência das cadeias de valor; a incorporação de novas matérias primas, de combustíveis derivados de resíduos, incluindo biomassa e biogás; do recurso a simbioses industriais e medidas de economia circular, incorporando inovação;
b) a substituição e/ou adaptação de equipamentos e processos para novas tecnologias sustentáveis e vetores de energia renovável;
c) medidas que visam a adoção de gases fluorados, reduzido potencial de aquecimento global.
É ainda relevante um aumento da eletrificação dos consumos finais de energia, designadamente através da eletrificação dos consumos finais de energia na indústria e do reforço do acesso e da qualidade de serviço, principalmente em zonas industriais.
2. Adoção de medidas de eficiência energética na indústria – Reduzir o consumo de energia e as emissões de gases com efeito de estufa, em paralelo com a adoção de sistemas de monitorização e gestão de consumos que permitam gerir e otimizar os consumos de energia aproveitando o potencial da digitalização e a automação:
3. Incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia – Promoção da incorporação de hidrogénio e de outros gases renováveis na indústria, designadamente naquelas situações em que as opções tecnológicas custo-eficazes para descarbonização, nomeadamente através da eletrificação, são mais limitadas.
Taxas de apoio e despesas elegíveis
O apoio é não reembolsável, considerando as despesas elegíveis e taxas indicativas das categorias:
1. Auxílios ao investimento que permitem às empresas superar as normas da União em matéria de proteção do ambiente ou, na sua ausência, aumentar o nível de proteção do ambiente
Taxa de apoio base: 40%
Majorações: Pequenas empresas 20% | Médias Empresas 10%
Localização do investimento: Norte, Centro, Alentejo, R. A. Açores e R. A. Madeira: 15% | Nas regiões de Lisboa e Algarve 5%
2. Auxílios ao investimento para a adaptação antecipada a futuras normas da União
Taxa de apoio base:
• Pequenas empresas 20% | Médias Empresas 15% | Grandes Empresas 10% se a implementação e finalização do investimento ocorrerem mais de 3 anos antes da data de entrada em vigor da nova norma da União;
• Pequenas empresas 15% | Médias Empresas 10% | Grandes Empresas 5% se a implementação e finalização do investimento ocorrerem entre um e três anos antes da data de entrada em vigor da nova norma da União.
Majorações:
Localização do investimento: Norte, Centro, Alentejo, R. A. Açores e R. A. Madeira: 15% | Nas regiões de Lisboa e Algarve: 5%
3. Auxílios ao investimento a favor de medidas de eficiência energética
Taxa de apoio base: 30%
Majorações:
• Pequenas empresas 20% | Médias Empresas 10%
• Localização do investimento: Norte, Centro, Alentejo, R. A. Açores e R. A. Madeira: 15% | Nas regiões de Lisboa e Algarve: 5%
4. Auxílios ao investimento a favor da cogeração de elevada eficiência
Taxa de apoio base: 45%
Majorações
• Pequenas empresas 20% | Médias Empresas 10%
• Localização do investimento: Norte, Centro, Alentejo, R. A.Açores e R. A. Madeira: 15% | Nas regiões de Lisboa e Algarve: 5%
5. Auxílios ao investimento a favor da promoção da energia produzida a partir de fontes renováveis
Taxas de apoio base:
45% se os custos elegíveis forem calculados com base na alínea a) ou b) do aviso
30% se os custos elegíveis forem calculados com base na alínea c). do aviso
Majorações
Pequenas empresas 20% | Médias Empresas 10%
Norte, Centro, Alentejo, R. A. Açores e R. A. Madeira: 15% | Nas regiões de Lisboa e Algarve, nos termos previstos no âmbito
6. Auxílios ao investimento a favor da reabilitação de sítios contaminados
Taxa de apoio: 100%
7. Auxílios a estudos ambientais – inclui auditorias energéticas
Intensidade do apoio: 50%
Majorações:
Pequenas empresas 20% | Médias Empresas 10%
Nota: Não podem ser concedidos auxílios a grandes empresas para auditorias energéticas obrigatórias, a não ser que a mesma seja efetuada em complemento da auditoria energética obrigatória.
8. Auxílios De Minimis – Outros custos não financiados no âmbito das categorias de auxílios anteriormente referidas
Limite máximo de 200 mil € durante 3 anos por empresa única
No caso de uma empresa única que efetua o transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem o limite máximo de apoio é 100 000 EUR durante 3 anos.
Dotação orçamental
A dotação total é de 705 milhões de euros, com as seguintes afetações prioritárias:
a) 200 milhões de euros afetos preferencialmente a PME;
b) 200 milhões de euros cuja aplicação está dependente da superação em 20% da meta desta medida, nomeadamente, a implementação de, pelo menos, 300 projetos de descarbonização da indústria
Apoio completo na execução da candidatura – vertente técnica e económica
Esta candidatura não implica a execução dos projetos, que são peças elegíveis, mas obriga a um ante-projeto base que identifique para as várias soluções:
- Tipologia técnica da solução bem como o seu dimensionamento e áreas de implementação;
- Verificação de requisitos legais e normativos;
- Valor do investimento;
- Demonstração da razoabilidade económica;
- Avaliação de impactos ambientais
Estes elementos são a base de sustentação técnica da memória descritiva obrigatória para submissão da candidatura.
A TAConsulting tem uma larga experiência na execução de candidaturas aos programas de eficiência energética do POSEUR onde executa a componente técnica (auditorias energéticas e ante-projectos) e componente de demonstração da razoabilidade financeira das candidaturas.
A TAConsulting consegue assim providenciar suporte à execução global da candidatura.