SISTEMA DE INCENTIVOS À EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Incentivos Reembolsáveis até 95% e NÃO reembolsáveis até 50%
O que é:
Os apoios à Eficiência Energética na Administração Local correspondem a um conjunto de incentivos para intervenções ao nível do aumento da eficiência energética dos edifícios e equipamentos públicos existentes na administração local.Estes incentivos têm como objectivo reduzir o consumo de energia primária em 30%.
A quem se destina:
Estes apoios destinam-se às seguintes entidades:
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Autarquias Locais;
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Associações Pertencentes às autarquias;
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Empresas do Sector Empresarial Local Totalmente Detidas por Entidades Públicas.
Nota: Os beneficiários devem estar integrados nos Pactos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) e os edifícios ou equipamentos que pretendem candidatar não podem ter beneficiado de fundos comunitários nos últimos 10 anos.
O que Apoia:
Os projectos susceptíveis de apoio correspondem a um conjunto de intervenções nos seguintes níveis:
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Tipologia I – Aumento da Eficiência Energética dos Edifícios Públicos Existentes da Administração Local, no qual se incluem os seguintes investimentos:
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Colocação de isolamento térmico em paredes, pavimentos, coberturas e caixas de estore;
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Substituição de caixilharia com vidro simples e caixilharia com vidro duplo sem corte térmico por caixilharia com vidro duplo e corte térmico, ou solução equivalente em termos de desempenho energético. Inclui colocação de dispositivos de sombreamento para vãos envidraçados;
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Substituição dos sistemas de iluminação, climatização, ventilação e de produção de Águas Quentes Sanitárias (AQS) por equipamentos de elevada eficiência;
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Sistemas e equipamentos de gestão e contabilização de consumos energéticos dos edifícios.
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Tipologia II – Promoção das Energias Renováveis nos Edifícios e Equipamentos da Administração Local para Autoconsumo desde que façam parte de soluções integradas que visem a eficiência energética:
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Instalação de painéis solares térmicos para produção de água quente sanitária e climatização;
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Instalação de sistemas de produção de energia para autoconsumo a partir de fontes de energia renovável.
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Tipologia III – Aumento da Eficiência Energética na Iluminação Exterior Pública, no qual se incluem os investimentos nas seguintes intervenções:
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Iluminação pública;
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Sistemas de Semáforos;
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Sistemas de Iluminação Decorativa para Monumentos e Jardins;
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Entre outros.
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Tipologia IV – Auditorias, diagnósticos e outros trabalhos necessários à realização de investimentos, bem como a avaliação «ex-post» independente que permita a avaliação e o acompanhamento do desempenho e da eficiência energética do investimento.
Nota: As candidaturas devem apresentar obrigatoriamente investimentos nas Tipologias I e III e complementarmente nas Tipologias II e IV. As candidaturas na tipologia I devem ser acompanhadas de apenas um Relatório de Auditoria energética enquanto as candidaturas na Tipologia III têm de obedecer aos parâmetros da DGEG e serem acompanhadas por um estudo/diagnóstico.
Área Geográfica de Aplicação:
Estão abrangidas pelo presente sistema de incentivos as área geográficas contida na NUTS II do Alentejo e as Autarquias Locais de: Alcoutim, Lagoa, Monchique, Tavira e Vila do Bispo.
Verba Disponível e Apoios:
Os apoios a conceder aos investimentos nas medidas identificadas no projecto alvo de subvenção e que atinjam os objectivos preconizados podem assumir as seguintes formas:
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Incentivos Reembolsáveis
Os subsídios reembolsáveis possuem uma taxa máxima de co-financiamento até 95% (50% para Lisboa, 80% para o Algarve) do investimento realizado. Este subsídio é integralmente restituído sem o pagamento de juros através da entrega anual de um montante não inferior a 70% das poupanças energéticas líquidas anuais até à liquidação da totalidade da subvenção no prazo máximo a ser definido na avaliação da candidatura.
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Incentivos Não Reembolsáveis